sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Pesquisa: Eleições e a internet
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Trechos da entrevista de Noam Chomsky à Globo
Chomsky - Acho que a atitude do Brasil tem sido muito admirável. Ao acolher Zelaya, o país se colocou numa posição a favor da democracia, e é claro que o que o Brasil faz é extremamente importante, pois é o principal país da América Latina.
O caso da Venezuela não é surpreendente, já que Zelaya já era um aliado de Chávez (o presidente Hugo Chávez), então o país se definiu fortemente contrário ao golpe, o que acho que é a posição correta.
G1 - O senhor acredita que os Estados Unidos apoiaram o golpe em Honduras? Qual tem sido o papel do país nessa crise?
Chomsky - Esse golpe foi incomum, e os Estados Unidos não o apoiaram abertamente. O país se juntou à Organização dos Estados Americanos (OEA) e a outras potências na crítica, mas fez isso de uma maneira fraca - não retiraram seu embaixador, como outras nações fizeram, por exemplo. Também se recusaram a chamar de golpe, o que envolveria cortar muitas ajudas, e não usaram nada de sua capacidade para restaurar a democracia.
Os militares de Honduras são muito ligados aos EUA. Aliás, os americanos usam uma base no país. Após a volta de Zelaya, os Estados Unidos passaram a criticar abertamente Zelaya, e seu embaixador na OEA o chamou de irresponsável. Não diria que o país apoia o golpe, mas, com certeza, não está fazendo algo para se opor. Há fortes segmentos dos Estados Unidos que até são a favor do golpe. A história de que Zelaya queria mudar a Constituição é um pretexto, Zelaya estava aumentando o salário mínimo, introduzindo programas que beneficiariam os pobres, e a pequena elite rica do país não gostou nada daquilo.
sábado, 26 de setembro de 2009
Os Dez Mandamentos da Comunicação de Crise
dimensão junto aos públicos de relacionamento.
4. Em crises não há segunda chance.
5. Mantenha a calma.
8. Peça desculpas pelos erros.
manter o espírito de cooperação.
domingo, 20 de setembro de 2009
Trecho do artigo de Joaquim Falcão, professor de direito. (Folha SP, 17/09)
1. O crescimento da internet é o maior de todas as mídias. A tendência é crescente e inevitável. Em julho, o número de usuários cresceu cerca de 10% em relação a junho. De 33 milhões para mais de 36 milhões. Sem contar as lan houses.
2. A liberação da internet terá consequência de mão dupla: aumentará a participação dos cidadãos nas eleições e ao mesmo tempo estimulará mais usuários no dia a dia da internet.
3. O voto do eleitor jovem vai crescer em importância. Eles são quem mais usa internet. Representam mais do que 20% dos eleitores. A internet deve estimular a inclusão do jovem na política. Os jovens são mais atingidos na oferta e redução de emprego. Partidos e candidatos terão que ter propostas específicas para eles.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Investimento militar brasileiro
A vinda do presidente francês Nicolas Sarkozy no dia 07 de setembro ratificou o acordo militar que prevê a fabricação de 50 elicópteros, construção de 4 submarinos convencionais, além do desenvolvimento do submarino nuclear brasileiro. O projeto vai custar ao governo brasileiro cerca de 6,6 bilhões de euros.
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Caso se concretize (clique para ampliar)

Mas se os principais candidatos forem mesmo Dilma e Serra, o que se desenharia para a campanha?
Caso se concretize que Dilma e Serra sejam efetivamente os candidatos, a gente vai ter dois candidatos totalmente sem carisma. E assim, vai ser realmente uma dúvida, uma questão: quem é que vai se sair melhor nessa batalha. A campanha seria baseada em duas pessoas com perfil gerencial e sem carisma. Numa campanha dessa natureza, pode sair tudo.
Cientista Político - Leonardo Barreto
E as eleições na AL?
Com eleiçoes marcadas para o dia 06 de dezembro, oito candidatos concorrerão à presidência, incluindo Evo Morales. Pesquisa recente aponta 55% de aprovação à candidatura do atual presidente.
Pesquisa divulgada revela que 64% dos colombianos aprovam uma nova candidatura do presidente Álvaro Uribe nas próximas eleições, um número que representa um aumento de seis pontos percentuais desde a última enquete, realizada há dois meses.
Na semana passada, a Câmara dos Deputados da Colômbia aprovou um projeto de lei, sancionado por Uribe esta semana, para a realização de um referendo, no qual a população deve dizer se deseja ou não modificar a Constituição.
Honduras
Se encontra em processo eleitoral, definido e dirigido pelo TSE, com eleições primárias em todos os partidos para escolha de seus candidatos em todos os níveis, e que foi encerrado em maio, portanto mais de um mês antes dos acontecimentos de 28 de junho com a precipitação do exército ao receber determinação do STF para a prisão do presidente Zelaya pelo golpe de estado aberto em implementação.
Os Estados Unidos afirmaram que não reconhecerão as eleições presidenciais de Honduras, marcadas para novembro, e já definiram um corte de US$ 35 milhões em assistência ao país, que já havia sido suspensa.
Peru:
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Marina Silva
Ao analisar as notícias referentes à Marina Silva, podemos observar que ela será uma provável candidata à presidência da República em 2010. Sua adesão ao Partido Verde (PV) já foi oficializada, após abandonar o Partido dos Trabalhadores (PT), onde foi filiada e membro fundadora no Estado do Acre. Sua provável candidatura à presidência já é avaliada em pesquisas e causa um certo burburinho. Isto seria um problema à provável candidata do PT, Dilma Rousseff?
Dilma tinha uma visão diferente em relação ao meio ambiente onde se mostrou disposta a sacrificar a natureza em nome do crescimento do país, mas ainda não podemos afirmar que a candidatura da ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva será um grande problema para Dilma Rousseff. De acordo com a pesquisa nacional do IBOPE, divulgada na coluna do Ancelmo, no Globo (09 de setembro), onde Serra teria 42%, Ciro 14%, Dilma 13% (caindo 5 pontos), Heloísa Helena 7% e Marina Silva 3%, pode-se esperar que com a saída de Heloísa Helena, para candidatar-se ao Senado Federal, Marina deve ficar com boa parte de seus votos, o que aí sim, se tornaria uma pedra nos sapatos do PT.
Uma coisa é certa, a disputa já começou e Marina Silva possui uma grande aliada nesta “corrida política”, a mídia internacional. Onde não poupam elogios à ex-ministra, devido sua dedicação na luta contra o desmatamento na Amazônia, causa que lhe rendeu vários prêmios no exterior. Enquanto isso, Ciro começa a emergir como o candidato mais forte do campo do governo, mas esse será outro tema para as próximas semanas.